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domingo, 28 de julho de 2013

Missão nas Estrelas II Curiosidades e aguardem o próximo episódio

Enquanto preparo o novo episódio, aqui estão algumas curiosidades da série de contos que comecei na minha adolescência e agora reescrevo para dividir com vocês.
A Viagem da Espaçonave Horizontes antes de ser reescrita chamava-se de O Novo Reino e foi o episódio que começou com a série. O leitor vai questionar a numeração das narrativas que escolhi. Para ela, decidi considerar os episódios O Império Estelar e A Ameaça do Horizonte como únicos, embora sejam duas histórias e escritas com um ano de diferença.
Nessa história, tivemos o retorno do personagem Ender Shin. Envelhecido e já no posto de Almirante da Armada Espacial, ele recebe ordens para voltar a capitanear a nave Horizontes, construída em segredo faz noventa e cinco anos na cronologia da série e encontrar um planeta onde haveria uma civilização com poder o suficiente para derrotar Zark. Como o alienígena, comentou: “Vieram atrás de um milagre”. Podem achar estranho, mas foi isso mesmo. O achar que conseguindo encontrar uma espécie de deus as coisas poderiam ser resolvidas num passo de mágica. Essa ideia surgiu-me enquanto eu reescrevia a estória e fazem parte das mudanças durante o processo de reescrita. A ideia original era que Ender Shin procuraria por esse sistema por uma civilização que se aliasse à Liga Interplanetária e pudesse derrotar Zark através de um conflito em conjunto.
A ideia de Império vem de Star Wars, porém em muitas narrativas de Sci-Fi vários impérios galácticos foram criados. A origem da concepção, segundo um livro de crítica literária para Ficção Científica está na inspiração de autores no reinado da Rainha inglesa Elisabeth I e suas políticas imperialistas. O mais conhecido na literatura deve ter sido o Império Galáctico que ruiu nos fantásticos e emocionantes episódios da série Fundação do Isaac Asimov. A concepção e origem de Zark na série Missão nas Estrelas ainda não foi totalmente desenvovida.
Bem, voltando a tratar da narrativa. Ela se passaria em outra galáxia e cinco bilhões de anos antes de nossa existência. Tinha escrito: “...o universo tem apenas dez bilhões de anos” e não quinze ou vinte como nossos astrofísicos teorizam, conforme observações de estrelas antigas. Preferi transferir tudo para a Via Láctea.
O setor de Épisilon Eridani. A estrela encontra-se há 10,5 anos-luz. É uma anã alaranjada e foi pesquisada na procura por vida inteligente através da radioastronomia em 1960. Decidi ao reescrever colocar o cenário Estrela de Mira nessa região. É preciso imaginar um cubo e colocar estrelas em seu interior, sugiro, para melhor compreender. Isso corresponde a um setor, divisão usada na série pela Liga Interplanetária ao mapear a galáxia para facilitar a navegação.
O Império Zark, mesmo depois de sua repentina aparição em A Ameaça do Horizonte e noventa e cinco anos depois ainda é incompreendido, pois não defini suas características principais ainda, excetuando uma profunda relação com a Civilização Escorpiana que apareceu nas narrativas anteriores e é a espécie do General Kalar. Nesse episódio, além desse personagem podem ser vistos em duas ilustrações a bordo da nave Horizontes.
O salto interestelar mais rápido q ue a velocidade da luz não pode ser executado devido à limitações impostas pelo universo, cuja explicação encontra na Teoria da Relatividade Especial. Nenhum corpo pode ser mais rápido que a velocidade da luz. Bem, mas não há nada fisicamente que impeça viajar a velocidades próximas dela. Eu, por necessidades da trama na série, decidi que pela quinta dimensão, dentro dos buracos de vermes as espaçonaves como a Horizontes excederiam esse limite. Na trama as leis que regem o hiperespaço diferem um pouco das do universo físico, o qual temos consciência. Isso se chama de tecno baboseiras. Concepções ou conceitos científicos inventados por escritores de Ficção Científica para reger a trama e impor ou exceder limites impossíveis para a realidade.
A título de curiosidade, essa foi a segunda vez que a nave Horizontes apareceu como cenário e a primeira vez demonstrando a sua utilização. Nos próximos dois episódios, ela não mais aparecerá. O estrago foi tão grande que passará meses no estaleiro para reparos. Os desenhos dela foram praticamente refeitos literalmente, principalmente o da cena em que ela passa pela frente do sol e é interceptada pela nave discoide. Escaneei a nave do quinto episódio que está sendo escrito e ao apagar os elementos problemáticos e refazer os traços antes de colorizar inseri o novo elemento. As ilustrações originais foram feitas a lápis em 2002 e todas são em preto e branco. Aqui está o desafio que espero conseguir continuar.

Aos leitores minha gratidão.
Aceito críticas e sugestões de bom grado. Elas podem ser feitas pelo e-mail da página de créditos.

http://universofantasticodeijsantim.blogspot.com.br/2013/01/missao-nas-estrelas-ii-viagem-da.html

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