Enquanto preparo o novo episódio, aqui estão algumas curiosidades da série de contos que comecei na minha adolescência e agora reescrevo para dividir com vocês.
http://universofantasticodeijsantim.blogspot.com.br/2013/01/missao-nas-estrelas-ii-viagem-da.html
A Viagem da Espaçonave
Horizontes antes de ser reescrita chamava-se de O Novo Reino e foi o
episódio que começou com a série. O leitor vai questionar a
numeração das narrativas que escolhi. Para ela, decidi considerar
os episódios O Império Estelar e A Ameaça do Horizonte como
únicos, embora sejam duas histórias e escritas com um ano de
diferença.
Nessa história, tivemos
o retorno do personagem Ender Shin. Envelhecido e já no posto de
Almirante da Armada Espacial, ele recebe ordens para voltar a
capitanear a nave Horizontes, construída em segredo faz noventa e
cinco anos na cronologia da série e encontrar um planeta onde
haveria uma civilização com poder o suficiente para derrotar Zark.
Como o alienígena, comentou: “Vieram atrás de um milagre”.
Podem achar estranho, mas foi isso mesmo. O achar que conseguindo
encontrar uma espécie de deus as coisas poderiam ser resolvidas num
passo de mágica. Essa ideia surgiu-me enquanto eu reescrevia a
estória e fazem parte das mudanças durante o processo de reescrita.
A ideia original era que Ender Shin procuraria por esse sistema por
uma civilização que se aliasse à Liga Interplanetária e pudesse
derrotar Zark através de um conflito em conjunto.
A ideia de Império vem
de Star Wars, porém em muitas narrativas de Sci-Fi vários impérios
galácticos foram criados. A origem da concepção, segundo um livro
de crítica literária para Ficção Científica está na inspiração
de autores no reinado da Rainha inglesa Elisabeth I e suas políticas
imperialistas. O mais conhecido na literatura deve ter sido o Império
Galáctico que ruiu nos fantásticos e emocionantes episódios da
série Fundação do Isaac Asimov. A concepção e origem de Zark na
série Missão nas Estrelas ainda não foi totalmente desenvovida.
Bem, voltando a tratar da
narrativa. Ela se passaria em outra galáxia e cinco bilhões de anos
antes de nossa existência. Tinha escrito: “...o universo tem
apenas dez bilhões de anos” e não quinze ou vinte como nossos
astrofísicos teorizam, conforme observações de estrelas antigas.
Preferi transferir tudo para a Via Láctea.
O setor de Épisilon
Eridani. A estrela encontra-se há 10,5 anos-luz. É uma anã
alaranjada e foi pesquisada na procura por vida inteligente através
da radioastronomia em 1960. Decidi ao reescrever colocar o cenário
Estrela de Mira nessa região. É preciso imaginar um cubo e colocar
estrelas em seu interior, sugiro, para melhor compreender. Isso
corresponde a um setor, divisão usada na série pela Liga
Interplanetária ao mapear a galáxia para facilitar a navegação.
O Império Zark, mesmo
depois de sua repentina aparição em A Ameaça do Horizonte e
noventa e cinco anos depois ainda é incompreendido, pois não defini
suas características principais ainda, excetuando uma profunda
relação com a Civilização Escorpiana que apareceu nas narrativas
anteriores e é a espécie do General Kalar. Nesse episódio, além
desse personagem podem ser vistos em duas ilustrações a bordo da
nave Horizontes.
O salto interestelar mais
rápido q ue a velocidade da luz não pode ser executado devido à
limitações impostas pelo universo, cuja explicação encontra na
Teoria da Relatividade Especial. Nenhum corpo pode ser mais rápido
que a velocidade da luz. Bem, mas não há nada fisicamente que
impeça viajar a velocidades próximas dela. Eu, por necessidades da
trama na série, decidi que pela quinta dimensão, dentro dos buracos
de vermes as espaçonaves como a Horizontes excederiam esse limite.
Na trama as leis que regem o hiperespaço diferem um pouco das do
universo físico, o qual temos consciência. Isso se chama de tecno
baboseiras. Concepções ou conceitos científicos inventados por
escritores de Ficção Científica para reger a trama e impor ou
exceder limites impossíveis para a realidade.
A título de curiosidade,
essa foi a segunda vez que a nave Horizontes apareceu como cenário e
a primeira vez demonstrando a sua utilização. Nos próximos dois
episódios, ela não mais aparecerá. O estrago foi tão grande que
passará meses no estaleiro para reparos. Os desenhos dela foram
praticamente refeitos literalmente, principalmente o da cena em que
ela passa pela frente do sol e é interceptada pela nave discoide.
Escaneei a nave do quinto episódio que está sendo escrito e ao
apagar os elementos problemáticos e refazer os traços antes de
colorizar inseri o novo elemento. As ilustrações originais foram
feitas a lápis em 2002 e todas são em preto e branco. Aqui está o
desafio que espero conseguir continuar.
Aos leitores minha
gratidão.
Aceito críticas e
sugestões de bom grado. Elas podem ser feitas pelo e-mail da página
de créditos.
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