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Missão nas Estrelas Teste

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sábado, 19 de dezembro de 2020

Astro X: Uma produção da adolescência

     Sabe há anos vinha guardando uma ópera espacial que tinha escrito na sexta série (sétimo ano). Isso foi em 2002. Envergonhava-me por ter reprovado em matemática. Culpava meus textos por isso, pois era mais agradável escrevê-los do que conseguir entender a mudança de lado das incógnitas de uma equação. Este livro é mais antigo que O Encontro Final , o qual foi escrito em 2004. Astro X foi escrito em 2002 após eu assistir Jornada nas Estrelas: Insurreição (Star Trek: Insurrection). 

    A sinopse foi escrita em 2009, quando pensei em futuramente publicar as duas histórias, mas em 2011 financeiramente isso foi enviável.

    Bem vindo amigo leitor ao espaço interestelar para viajar com uma tripulação que precisa resolver um mistério ocultado pelo governo.
Em um futuro onde as viagens para as estrelas e a exploração comercial dos planetas tornaram-se possíveis a tripulação de uma astronave que sondava o espaço descobre estranhas perturbações numa estrela distante de nosso Sistema Solar. O que poderia ser? Algum corpo gigante ao redor? Para resolver o mistério os oficiais precisarão confrontar a sua Armada Estelar, o governo unificado da Terra chamado de Federação Global e as indústrias que lucram muito com a exploração comercial de planetas extrassolares.
Se os tripulantes escolherem lutar para resolver o mistério, eles poderão ser expulsos da Armada e presos, pois a solução dele poderá destruir políticos e empresários que lucram com a exploração comercial, industrial e mineral interplanetária.

Astro X pode ser achado na loja da Uiclap por R$ 22,79


    Astro X tem influências da literatura e do cinema. A ideia das multinacionais me veio a partir dos filmes Robo Cop e Vingador do Futuro. Foi a moldando em um formato de prosa. Livros antigos de astronomia também me influenciaram. A ideia de como detectar objetos grandes em órbita de estrelas veio deles. Eu não tive acesso a livros mais atualizados sem computador e internet na época. Estes só fui possuir e aprender a usar quando adulta. Enfim, fica minha recomendação de leitura. 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Lembranças ao voltar para casa

Autor: Itacir José Santim
O ônibus vindo de Porto Alegre parou ao lado da rodoviária situada na avenida principal de Muçum, pois não há box e nem espaço para um, o que causa transtornos ao transito de carros. Regina desembarcou tranquilamente e sorriu contente ao ver uma velha amiga lhe esperando. Elas se abraçaram. Depois de cinco anos morando na capital, tendo concluindo com honras a graduação em História, voltava para casa a fim de assumir o cargo de professora na escola em que tinha estudado. Da praça, a música atraiu as garotas.
A praça estava repleta de barracas e um grande palco havia sido montado sobre o “lonão” da avenida principal. Acontecia a Semana Farroupilha, maior evento tradicionalista da região. Mulheres de vestido de prensa e homens de pilcha dançavam um fandango naquele instante, enquanto um público atento assistia. Pelo acampamento, muitas rodas de chimarrão tinham se constituído e de mãos a cuia passava. Regina, ao ver tudo, demonstrava seu encanto através de risos e palavras denotando saudades.
-Gostaria de vir de noite e rever os outros também.
-Vamos marcar.
À noite, as garotas reviram os velhos amigos e divertiram-se. Elas conheceram alguns rapazes que demonstraram estar afins, mas Regina manteve-se indiferente. Uma triste lembrança surgiu em sua mente. Ícaro. Lembrava-se vagamente, pois, por algum motivo, essa memória foi suprimida. Conheceu-o fez dez anos no mesmo evento.
-Aline, eu vou embora.
-Por quê?
-Não me sentindo bem e amanhã tenho de trabalhar.
-Entendo. Tenha uma boa noite.
...
O primeiro dia de aula. Regina foi bem acolhida, conheceu o Projeto Político Pedagógico e ouviu da sua colega e ex-professora Mariane de História as atividades realizadas até aqueles dias. Isso devia passar segurança, mas não aconteceu. Sozinhas, antes da primeira aula, elas conversaram. Mariane quis demonstrou preocupação:
-O que passa nessa sua cabecinha, Re?
-Lembrei-me do Ícaro e de tudo que aconteceu. Talvez fosse melhor não ter voltado. Sinto-me com medo.
-Aqueles dias passaram e não há mais nada com que se preocupar, a não ser com suas turmas. Você gostava dele, foi bom, mas em nossas vidas as pessoas são passageiras. Quiçá você não conheça alguém tão incrível amanhã?
A sirene soou. Lá, na primeira sala de aula do primeiro prédio, ela estava estática, com medo de abrir a porta e enfrentar o outro lado. Alunos cheios de energia loucos para aprender e outros teimosos, resistentes, esperavam-na. Ela fechou os olhos e pensou estar indo para outro lugar, até que a professora Mariane tocou-a e fê-la voltar à consciência.
-Entre. -Disse a professora Mariane.
Os alunos demonstraram boa receptividade. Regina inovava nas aulas com suas ideias e instigava a curiosidade neles. Passaram dias, semanas e meses. Ela se habituou ao trabalho, apaixonou-se pela profissão e começou a sentir segura. Uma ilusão para outra história não contada.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Trecho do livro "O Encontro Final" para apreciação


Apresentação de O Encontro Final

O livro tem versão impressa e ebook kindle que pode ser acessado por aqui


            Confesso que resisti em republicar O Encontro Final por não ter um bom retorno do público. Escrevi o romance em um caderno durante horas vagas entre uma atividade escolar e outra quando estudava na 8ª. Série, hoje 9°. Ano. De fato, ela continuaria uma série de contos que comecei a escrever um ano antes. Infelizmente, os manuscritos das histórias anteriores foram perdidos, o que me fez reescrever boa parte do livro. Ele foi uma interessante construção fictícia usando minha própria cidade como cenário. Muçum encontra-se na região norte do Estado, há cerca de cento e vinte quilômetros de Porto Alegre. É um município pacato conhecido por suas pontes ferroviárias e paisagens verdes. Contudo, no romance toda tranquilidade é destruída com acontecimentos assustadores. Por que escolhi uma cidade real? Influência da literatura brasileira moderna. Sou fanática por Érico Veríssimo.

            Escrevo no feminino, pois há dois anos assumi-me como mulher transgênero chamada Poliana Gabriela Santim, contudo não quis mudar o pseudônimo de autora, pelo menos para este trabalho, já que ele é antigo e está registrado na Biblioteca Nacional. Enfim, a obra foi escrita em 2004 e publicada em 2011 por conta própria. Na época, queria sentir a experiência de ter um livro lido pelas pessoas. Confesso que muitas se sentiram ofendidas, pois imaginei na situação literária pessoas reais. A Ficção Científica é especulativa por natureza. Ela problematiza de conceitos a personagens em eventos hipotéticos. A temática de invasão extraterrestre é recorrente. Não inventei nada. Por anos, assisti Arquivo X, então colhi algumas referências televisivas para usar no trabalho. Li pouco sobre Física e Astronomia, pois não tinha acesso a livros nem computador com Internet. Comprei o meu primeiro quando adulta em 2008 com o trabalho de auxiliar de produção em um frigorífico da BRF (Brasil Foods). Então, digitei o livro muitas vezes reduzindo minhas horas de sono antes de ir novamente para a empresa.  Em 2011, despediram-me, decidi mandar a obra para impressão, pagando com o dinheiro da rescisão de contrato de trabalho e FGTS e ingressei para a faculdade de história na Univates em Lajeado/RS.

            A obra representa parte de uma vida em que possuía idealização. Criei personagens baseados em pessoas que admirava e estava gostando. Retrato do meu inconsciente? Quem sabe? Hoje busco uma definição para o livro. Primeira experiência? O modo de entender como escrever. Ainda não entendi. Acho mais fácil escrever artigo científico, monografia. Contudo, meus colegas e amigos de curso sempre me disseram para continuar fazendo literatura. Houve vários momentos em que parei de fazê-la por falta de disponibilidade. Posto isto, quero dar ao leitor esta obra com um aviso: “Cuidado com pesadelos.”

        


Capítulo I

           

             Sábado. Amanhecia tranquilamente na pequena cidade de Muçum. Havia pouco movimento nas ruas. Alguns carros trafegavam pela avenida principal, pessoas mateavam em frente de suas casas e saiam para se exercitar. Umas conhecidas encontravam-se durante o passeio e paravam a fim de prosear. A maioria fazia isso, pois em uma vizinhança pequena é costume falar do que um ou outro fez no dia anterior. Assim, surgiam as fofocas.

             A cidade possui duas cadeias de montanhas esverdeadas capazes de transmitir a sensação de estar dentro de um grande buraco, no entanto ela se encontra dentro de um grande vale com um rio que percorre paralelamente a extensão urbana. Sobre ele, na entrada de Muçum, existe uma ponte rodoferroviária que ao cruzá-lo passa a possuir arcos de concreto unidos com a lateral esquerda da usada por automóveis. Do outro lado do rio, há uma estrada de chão, uma favela com seus barracos ambíguos ao barranco fluvial e um longo túnel de trem. Existem apenas duas avenidas principais que se unem após uma virar para a direita, onde se encontra a maioria das lojas de roupas, brinquedos e outros produtos. Pode-se andar a pé para qualquer localidade da zona urbana devido às pequenas distâncias.

             O lugar permaneceu tranquilo, enquanto prosseguiu a alvorada. Na Escola Estadual General Souza Doca, única de Ensino Médio existente no município, faxineiros, professores e membros da administração arrumavam as salas de aula para o retorno às atividades curriculares que aconteceria na Segunda-Feira.  Os primeiros raios solares dispersaram-se pelo pátio e depois atingiram os três prédios de dois andares que constituíam com o ginásio municipal de esportes um retângulo.

             Algumas faxineiras variam a poeira e as folhas das árvores quedadas no pátio. Tinha começado a ventar, no entanto a previsão meteorológica havia indicado tempo ensolarado. Repentinamente, na sala de aula do segundo prédio, Turma-71 no ano anterior, perto da extremidade da cantina e do portão com acesso à escadaria para o setor da administração e dos outros recintos de ensino, aconteceu um rugido semelhante a um trovão. Uma mulher que varia o piso e encontrava-se ambígua ao recinto atingido pelo barulho entrou a fim de verificar o que se passava. O lugar estava congelado. Algo invisível e pequeníssimo absorvia todo o ar do interior da sala e produzia raios para todas as direções. A faxineira apavorou-se. Ela gritou, gritou, gritou, mas ninguém ouviu nada por causa do vendaval.  Mesas e classes eram arremessadas contra as paredes como brinquedos infantis e permaneciam nelas coladas. Quando o fenômeno havia aumentado de intensidade, ele empurrou a porta com tanta intensidade que ela rachou ao bater. Subitamente, o estranho fenômeno terminou e um raio atingiu a faxineira lançando-a contra o piso, enquanto continuava a gritar.

             Do exterior, o último grito de pavor foi ouvido chamando a atenção do Diretor da escola que nesse instante se encontrava em seu gabinete. Ele correu preocupado para a sala da Turma-71, entrou e encontrou várias criaturas disformes que andavam sob duas pernas, possuíam peles cinzentas melequentas, três dedos homólogos longos em suas mãos e pés, cabeças triangulares com uma extensão que constituía uma massa cônica para trás, olhos negros tão volumosos que se assemelhavam a uma lupa, dois orifícios para respirar logo abaixo e bocas pequenas. Elas eram magérrimas e repulsivas.

             Os curiosos que se aproximaram da sala tinham sido dominados. Restava agora aprisionar quem administrava a escola, por isso uma criatura andou contra o Diretor, este saltou apavorado para trás, ela estendeu o seu braço direito desdobrando os seus três dedos magérrimos e a porta fechou-se como se houvesse magnetismo. Então, os estranhos seres agarraram-no, sofreram resistência dele, mas conseguiram deixá-lo inconsciente graças ao toque dos seus dedos homólogos. Depois de concluir a investida, as criaturas assumiram as aparências de cada pessoa aprisionada.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Em breve a continuação de Missão nas Estrelas: O Império Estelar (atualização)

Depois do fim do isolamento. O Sistema Solar sofre a invasão.
Ameaça do Horizonte escrito em 24/11/2002


Trabalhando com ilustrações para a continuação de Missão nas Estrelas no blog Universo Fantástico. "Após derrubar o campo eletromagnético, os aliados escorpianos resolvem invadir o sistema começando pelo planeta Iscorpi. Ender Shin, em missão a bordo de uma nave quandiana, precisa retornar rapidamente para seu planeta e informar a Liga Interestelar sobre a nova ameaça."

As ilustrações em preto e branco feitas a lápis estão sendo colorizadas no computador. Novidades em breve.

O episódio que continua o conto da página Missão nas Estrelas:
Império Estelar II - Ameaça do Horizonte.

sábado, 5 de novembro de 2011

Livro "O Encontro Final" a R$ 22,00

Faça o seu pedido do livro O Encontro Final por email e pague apenas R$ 22,00 e em caso de ter de enviar por Correios o frete é só R$ 5,00. Meio de pagamento depósito bancário. 
Por ora, manterei o preço reduzido. Lembrem-se amigos quando estiverem cansados de TV, filme e internet o livro é uma alternativa saudável. Ademais, investir R$ 22,00 nele é investir em algo duradouro, que servirá para os dias de tédio, para as noites de solidão e ajuda a libertar a imaginação e a curiosidade.
Email para pedidos: universofantastico@live.com

1- Curiosidades 

Meu gosto por escrever surgiu na infância, mas só se tornou algo contínuo nos meus doze anos de idade por influências da série de TV Jornada Nas Estrelas (Star Trek). Depois do fim da série na TV bandeirantes senti a necessidade de buscar aquele mundo de fantasia representado pelo programa que me trazia segurança para os problemas cotidianos. Isso foi no ano de 1999. Um ano depois, eu já tinha dois cadernos escritos e ilustrados com estórias cheias de diálogos e baseada na série. Continuei, mesmo com muitos me falando que tinha me viciado naquela série e que eu deveria passar a escrever outras estórias. Em 2002, foi a vez de Guerra nas Estrelas influenciar-me, mas a partir desse ano iniciei mudanças significativas como descrever detalhadamente em vez de ilustrar. Dois contos ilustrados podem ser lidos nas páginas deste blog. São Apocalipse e Missão Nas Estrelas. Atualmente, ainda faço isso como uma forma de diversão. Sempre escrevo aquilo que desejo, adoro trabalhar em minhas estórias com conceitos científicos e acredito que a Literatura dá-me liberdade para abusar da fantasia.

2-Curiosidades sobre o livro
Meu livro “O Encontro Final”, 232 páginas, ISBN 978-85-912264-0-5, lançado em 12 de Agosto na 6 Feira do Livro de Lajeado, era parte de uma série de Ficção Cientifica denominada Mistérios da Turma 71 que havia decidido começar a escrever em 2003 para que meus colegas de aula pudessem ler e um dia quiçá publicar. Eram contos de terror com dezesseis páginas cada que narravam a ocorrência de estranhos fenômenos sobrenaturais dentro de uma sétima série na escola estadual de Muçum. Tinha escrito três episódios em um ano e no seguinte decidi colocar novos personagens para substituir os atuais e também trabalhar com um tema que conhecia melhor sem estragar a continuidade da série. Infelizmente, os três primeiros manuscritos foram perdidos, impossibilitando-me de continuá-la sem eu ter de escrever tudo novamente. Minha solução foi em 2008, revisar e reescrever o quarto episódio da série que havia terminado em 2004. Resolvi ocupar apenas o subtítulo “O Encontro Final”, reescrever algumas cenas que acreditava estar ruins para ser apresentadas ao leitor adolescente e dividir em capítulos pequenos tornando o trabalho antigo em uma novela.

O primeiro capítulo (http:// universo fantastico deijsantim.  bl ogspot.com/2011/09/livro-o-encontro-final-venda-pelo .html) começa desta forma: “Sábado. Amanhecia tranquilamente na pequena cidade de Muçum. Havia pouco movimento nas ruas. Alguns carros trafegavam pela avenida principal, pessoas mateavam em frente de suas casas e saiam para se exercitar. Umas conhecidas encontravam-se durante o passeio e paravam a fim de prosear. A maioria fazia isso, pois em uma vizinhança pequena é costume falar do que um ou outro fez no dia anterior. Assim, surgiam as fofocas.” (pág 7) Depois de descrever o amanhecer e a cidade de Muçum, o leitor é levado ao pátio da escola de Ensino Médio da cidade, onde os personagens figurantes fazem a limpeza das salas de aula até que eles são atacados por criaturas vindas aparentemente de outra dimensão, conceito usado nos episódios perdidos. O trabalho ainda oferece um romance entre os dois personagens principais, cada capítulo faz o leitor querer chegar ao próximo, existem muitas cenas de ação, sentimentalistas e reviravoltas surpreendentes até o final

Após reescrevê-lo, demorei ainda mais três anos para mandá-lo à gráfica por conta própria devido à falta de apoio, de condições financeiras por pertencer a família pobre e esperava poder usar editoras convencionais, mas não foi possível. Quando ocorreu-me a oportunidade deste ano de imprimir o livro em Muçum usando o que tinha recebido como acerto da empresa em que trabalhava e mais um pequeno apoio de conhecidos, aproveitei a oportunidade para concluir o projeto. Quem quiser mais informações pode acessar o meu blog pessoal Universo Fantástico, cujo endereço citei antes e estou disponibilizando alguns trabalhos antigos em PDF para download grátis no site http: //www .recantodas letras. com. br/autores/ itacirsantim.