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domingo, 22 de novembro de 2020

Influência da trágica história do Oriente Médio no século XX em Missão nas Estrelas

 


Scorpiae vive uma situação de ocupação militar tal qual Iraque, Afeganistão se puder fazer um paralelo. O Consórcio Solar cometeu uma segunda grande invasão por acreditar que os escorpianos descumpriam um tratado que os proibia de ter naves com capacidade de voo interestelar mais rápido que a luz. Vou desenvolver esta ideia a partir do segundo volume da revista. Bem, como todo povo subjugado, parcela de sua população parte para a resistência. Aqui o objetivo é aspectos históricos do conflito entre árabes e o Ocidente. Contudo, há a diferença de que os escorpianos aliamianistas não pretendem partir para as estrelas convertendo outros mundos, mas sua contraparte jarielita faz isso.

Como resistir quando há poucos recursos? Que ações de guerrilha são mais eficientes? Quais alvos são mais significativos? Por que não outros? Os árabes usam um conceito polissêmico chamado Jihad para se referir à resistência que dependendo do grupo pode ser pacífico ou agressivo. De fato, há motivações históricas para este comportamento. No início do século XX com a queda do Império Otomano ele foi dividido entre as potências neo-colonialistas/imperialistas europeias. Iraque, Síria, Líbano ainda não eram nações. Interesses econômicos como o petróleo na Árabia Saudita atraíram países ocidentais para construir alianças como a realizada com a família Saud. Os Estados Unidos, por exemplo, procuraram alianças econômicas com grupos islâmicos mais conservadores, nesse caso os Sunitas. Para além, as potências ocidentais ignoraram o problema da divisão do mapa do Oriente Médio e as demandas das populações regionais como as da Palestina. Bem, o mapa do Império Escorpiano também foi dividido. Planetas-Estados ou Sistemas Estelares Estados artificiais foram estabelecidos, gerando novos tensionamentos na galáxia tal qual a opressão de grupos étnicos escorpianos e de outras espécies minoritários.

Os grupos precisam reagir, então os problemas mencionados são retomados. Pensei num texto sobre Oriente Médio que li quando fiz a disciplina no curso de história ao escrever. Inicialmente, pensei na questão do impacto cultural. Muitos movimentos opositores islâmicos ao Ocidente defendem visões que misturam política, governo com a Religião e a eliminação dos costumes liberais considerados pecaminosos, heréticos. São contrários às influências das potências nos assuntos da região. Neste sentido, faço as aproximações com os personagens escorpianos criados como Calebe Kalar, último Príncipe Imperial vivo. Ele faz algo que normalmente estranhava até ler o texto Jihad: Duas interpretações contemporâneas deum conceito polissêmico de Youssef Cherem da Unicamp. O personagem não tem condições de atacar a Terra assim como poucos grupos terroristas islâmicos contra os Estados Unidos. Hoje com a Internet novas formas de conseguir adeptos para ações contra o Ocidente surgiram. Alvos com grande concentração de pessoas como igrejas, mesquitas, aeroportos são escolhidas. Pensando nisso, escrevi a sequência de invasão ao Templo de Alímia na capital escorpiana. Enfim.