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Missão nas Estrelas Teste

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Missão nas Estrelas: Diário de Produção

Quero compartilhar o relato de experiência da primeira tentativa de fazer de Missão nas Estrelas uma revista em quadrinhos em 2016. Foi um momento de muita depressão na minha vida. O ebook está postado no Recanto das Letras, onde vocês podem acessar outros trabalhos meus. Agora, estou transicionando como mulher, então novas experiências surgirão.

Download gratuito do ebook

Poliana Gabriela Santim


O que quero com Missão nas Estrelas?


Segunda tentativa abortada de montar a revista.


O que quero com Missão nas Estrelas? Entre 2001 e 2002, eu segui a onda de Star Wars e Star Trek. Os textos renderam mais de cem downloads no Recanto das Letras e centenas de acesso no meu antigo blog. Eram contos adolescentes. Atualmente, busco usar a série para discutir problemas humanos. O etnocentrismo já aparece em A Ocupação, o imperialismo também. Não coloco muito otimismo. Vejo tempestades ao longo dos próximos anos, por causa da pandemia e da ascensão da extrema direita. Os  Estados Unidos adotaram uma posição isolacionista e antagoniza com a China. O atual governo brasileiro resolveu imitá-lo mesmo sabendo que os chineses são os maiores compradores de produtos agrícolas brasileiros. Posso aproveitar para criticar esses aspectos nas hqs. Bem, a primeira trata-se de uma guerra civil. Lembra que superpotências como os Estados Unidos bagunçam as regiões com suas intervenções militares. O Ocidente costuma fazer isso com o Oriente Médio desde as Cruzadas. Em contexto de pandemia, prefiro escrever e desenhar sem outra atividade mais importante a fazer. Não acho trabalho. Enfim. 

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Experiência de desenho com o Yoga 520

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Missão nas Estrelas: Contos

Eu estou trabalhando paralelamente em duas histórias ilustradas. Parei para refletir sobre minha plataforma de desenho. Uso um notebook Yoga 520 da Lenovo com caneta ativa (Active Pen). Ela usa uma pilha AAAA. Sua duração pode chegar a um ano. Em meu caso, como uso-a por umas oito horas diárias, o consumo terminou em sete meses. São difíceis de encontrar. Comprei dez pilhas de São Paulo de um vendedor vinculado ao Magazine Luíza. Notei atrasos nos traços e linhas serrilhadas ao desenhar inclinadamente.. O meu Yoga tem um processador I 5 com placa gráfica dela própria integrada HD 620, 8 gb de Ram e 1 tb de hd. Uso o Illustrator para desenhar. Muitas vezes, quando viro a tela para usar o modo tablet este software ativa a função da mão e não muda para outras funções como a caneta. A carcaça é de fibra de carbono, então é muito frágil. Saiu um pequeno pedaço, uma quina, da base do Yoga. Quando a Lenovo lançou este 2 em 1, ela pensou na versatilidade para leitura, anotações, assinaturas, apresentações e trabalhos gráficos de pouca exigência. Você não pode ter mais de um software da Adobe abertos ao mesmo tempo e operando. Não pode também ter um grande número de pranchetas salvas no Illustrator, pois ele pode travar quando você estiver salvando ou trocando de função, o que faz surgir o risco de perder tempo de trabalho, já a recuperação é desligada para arquivos complexos. Caso hajam muitas pranchetas, se eu salvar um desenho, devo esperar esta função ser completamente executada para não travar o software.

            Nunca tive experiência com mesa digitalizadora. Só as vi pela internet. Achei interessante as de tela. São caríssimas. Até dois anos atrás eu desenhava em outro notebook com o touchpad. Eu não tenho boa coordenação motora, logo os desenhos saiam distorcidos ou com o ponto central da perspectiva mais alto. Fazia os esboços no papel e escaneava-os. Contudo, eu cancelei a revista de quadrinhos de Missão nas Estrelas que desenharia naquela época. A tecnologia gráfica facilitou minha vida. Ainda tenho softwares que usava entre 2011 e 2016 como o Gimp que gosto. O Illustrator tem poucos efeitos para desenhos, então uso este outro para, por exemplo, criar nuvens a partir de fractais ou subexposição. Tenho de aprender a trabalhar com o Photoshop. Ele tem mais funções que o Illustrator, contudo lido bem com programas de código aberto também. Retomando a questão de notebook 2 em 1 e mesa digitalizadora, fica a pergunta qual gera a maior eficiência e flexibilidade para trabalho.

Missão nas Estrelas n.1 A Ocupação

Escrever Ficção Científica usando história cultural

 Conheci o campo da história cultural quando entrei na graduação de história na Univates/Lajeado/RS em 2011. Ela aborda desde o que se considera alta cultura à cultura popular, o visto de baixo segundo o historiador Peter Burke. Meu primeiro contato ocorreu nas aulas de história medieval. Ali, o falecido e querido historiador Jacques Le Goff foi me apresentado. Ele destrinchou a cultura do medievo. Aprendi que a Idade Média é cheia de nuances, matizes e que chamá-la de Idade das Trevas é uma falácia.

Outro aspecto que estudei durante o curso ou acabei descobrindo é que a história é muito usada por autores de Ficção Científica. Asimov reproduziu a Idade Média e Moderna tradicional em Fundação. Retratou o domínio do conhecimento científico por uma elite religiosa e posteriormente por uma comercial e capitalista. Fiz minha monografia sobre Fundação. Deu-me a impressão de que a obra completa passava por um romance histórico. A história também está presente na saga Duna de Frank Herbert que mesclou ideias da cultura árabe. Vou pelo mesmo caminho.

Estou criando a civilização escorpiana com várias matizes. Usei inicialmente o conceito de ela ser civilização do deserto e, ao mesmo tempo, das estrelas. Fui buscar elementos no Antigo Testamento da Bíblia para elaborar a religião dela, o Alimianismo. Os escorpianos acreditam ser os anjos caídos. No Antigo Testamento, vemo-os em forma humana visitando pessoas como Ló para avisar da destruição de Sodoma e Gomorra ou para testar Jó. Bem, mudei o visual deles e decidi chamá-los de Promotores ou Acusadores. Esta era a função de Lúcifer, o anjo rebelde que caiu, segundo algumas correntes do Apocalipse. É mais provável que o trecho de Isaías o qual o "anjo de luz" é citado refira-se a rei da Babilônia. Contudo, optei pela ideia popular. Lúcifer caiu com outros anjos que se juntaram a ele. No meu caso, é o grupo do Promotor Luzir que cai por desobedecer ordens divinas, iniciar dissenção e uma guerra civil celestial. Depois, ele é expulso. Assim, nascem os escorpianos na Via Láctea.

Como são os escorpianos? Para além do que já escrevi, eles formam uma civilização patriarcal de tribos e castas. O grupo dos sacerdotes é a casta mais rica, embora não tenham, nem possam ter propriedades, assim como os Levitas de Israel. Quando ocorreu o êxodo, Deus através de Moisés deu terras para as onze tribos de Israel e a dos Levita o controle do Templo e a guarda da arca da aliança. Outra característica escorpiana é a segregação por gênero. Mulheres não podem entrar no templo. Pensei a partir da segregação que alguns países árabes, no entanto nas mesquitas há locais separados para as mulheres fazerem orações. Todavia, com a ocupação militar de Scorpiae pelos humanos do Consórcio Solar, cientistas e militares mulheres do Sistema Solar têm acesso ao templo, todavia com descontentamento dos escorpianos.

A história usa a tecnologia da cronologia para tornar possível a compreensão da civilização humana. Estabelecerei-a para toda a série Missão nas Estrelas.

Os Acusadores

Novas imagens em Missão nas Estrelas de Poliana Gabriela Santim

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