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segunda-feira, 9 de abril de 2012

E se há dez mil anos tivéssimos sido visitados?




Este texto é o prologo de um livro que por ora eu cancelei
Criado em: 08/10/2009

A Grande Floresta das Sombras. Um ambiente gelado, repleto de árvores tão altas e com copas volumosas que impediam a passagem da luz solar para a superfície, perturbada por espíritos que buscam o eterno descanso, contendo assustadores monstros e mistérios capazes a coragem dos maiores guerreiros das tribos da região. Dentro desse lugar, correndo já ferido, com a pele de seus membros rasgada, o caçador fatigado perseguia a sua presa. Ele precisava matá-la, conseguir carne e impedir que o povo de sua aldeia passasse fome, além de conquistar o seu lugar de valor e a esposa desejada. Fazia muitas luas desde o prélio de sua caçada.
Construiu armadilhas, farejou o rastro de um monstro perigoso que garantiria alimento, óleo para uma fogueira e um grosso agasalho a fim de resistir aos dias gelados, e iniciou um difícil combate. Infelizmente, a besta fera tinha o vencido de dia com suas garras afiadas, mas naquela noite, a última de lua cheia, o duelo final aconteceria e escolheria o guerreiro mais forte.
O caçador tinha adentrado muito na floresta. Ninguém havia ousado ir para onde a escuridão impera, exceto ele, um homem desesperado, já se sentindo perdido, desorientado e faminto. A besta nesse instante se encontrava distante se não estivesse faminta, pois sendo assim ela o esperaria para atacá-lo, estripá-lo e comê-lo ainda vivo.
O caçador empunhando a sua lança com a mão direita, carregando o arco e as flechas a tiracolo tentava desviar dos troncos de árvores, batia neles, caía no meio de espinhos, erguia-se e voltava a correr. Ele precisava escapar da escuridão, pois sentia que os estranhos moradores da floresta procuravam-no sedentos de sangue. Virava-se para todas as direções, ouvia os rugidos dos monstros e corria velozmente até que uma pequena abertura alumiada devido ao brilho da lua cheia surgiu. Sentia que não conseguiria alcançar o objetivo. Parecia que a distância não diminuía, quando sua visão diminuiu, o caçador tropeçou em um amontoado de pedras ocultadas sobre a relva.
Instantes depois, ele se ergueu e descobriu estar no meio de uma grande clareira, um circulo perfeito dentro da floresta que perturbava a paz humana. Então, sentindo-se seguro olhou para o alto a fim de se localizar pelas fogueiras das tribos celestes e teve medo. Não era a lua que iluminava fortemente a superfície, mas um clarão vermelho intenso vindo do céu de parte do lado direito da clareira. O que era aquilo? A floresta em chamas? Mas, cadê a fumaça do incêndio e por que os animais estavam quietos?
O caçador nada entendeu. Ele se agachou na relva temendo aquele clarão que se intensificava e consigo vinha um vendaval. Surgiu repentinamente uma esfera de fogo que cegava quem observava. O ruído desse novo monstro lembrava a um trovão e continuava ininterruptamente. Toda a clareira refletiu a intensa nesse instante.
O caçador permaneceu escondido e apavorado com a visão de um objeto gigantesco repleto de pequenas chamas sitas a distâncias concêntricas de um circulo flamejante central. Ele não compreendeu o formato geométrico do objeto. Um polígono oblongo de seis lados, com as extremidades maiores que as laterais e de revestimento externo escuro. Um feixe luminoso de seu centro atingiu a superfície amassando a relva.
O caçador ergueu-se subitamente aturdido e pôs a correr de volta para dentro da floreta sem pensar em qual direção havia seguido. Ele tinha visto algo proibido por suas crenças, fabuloso e inacreditável: os deuses visitando seu mundo.























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