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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Crítica a Jornada nas Estrelas XI (Star TreK)

Sem nada meu por ora para postar, decidi falar um pouco do último filme da série que me inspirou a começar a escrever: Star Trek, TOS ou simplesmente Jornada nas Estrelas. Lançado em 2009, o décimo primeiro filme da franquia surgiu como uma reinicialização da série orginal que foi ao ar de 1966 a 1969 nos EUA, porém, diferentemente de outros programas, os fãs de carteirinha demonstraram desapontamento de como alguns personagens foram tratados. Como filme de ação é legal, ele cumpriu seu objetivo ao conseguir quebrar com a continuidade oficial seguida por produtores antigos, mas deixou a desejar por não tratar os personagens principais com patentes militares da maneira adulta que se exige. As situações que me decepcionaram foram um Spock (Zachary Quinto da série Heroes) com sentimentos, emotivo (um Vulcano oculta suas emoções), relacionando-se com uma cadete (um Vulcano necessina se acasalar a cada sete anos), sua aluna ainda por cima e um cadete Kirk rebelde (Chris Pine) promovido a capitão rapidamente quando na série original demorou alguns anos e ele passou servindo várias naves estelares. Isso comprova que a produção de J.J.Abrams (Lost, Alias, Missão Impossível III) não se preocupou em preparar um filme sério, mas quis fazer algo que qualquer ignorante, delinquente ou descerebrado pudesse assistir sem compreender que o que está passando na tela é algo incrível com uma história própria iniciada ainda em 1964 num roteiro que foi repudiado, reescrito e tornou-se uma série de tv fracassada em 1966, mas anos mais tarde a produtora descobriria que o que ela havia rejeitado por baixa audiência era uma mina de ouro. O filme foi totalmente feito em AD (Alta Definição aos brasileiros analfabetos), possui uma arte visual maravilhosa, venceu o Oscar de Maquiagem e tem uma estória fantástica do ponto de vista da Ficção Científica, pois trata de uma viagem no tempo sem paradoxos e merece ser visto, mas poderia ter sido melhor. Resta-me como todos os Trekkers (Fãs de Star Trek) esperar para a continuação (Jornada nas Estrelas 12 para mim, Star Trek 2 aos ingnorantes) que será lançado nos cinemas brasileiros em 10 de agosto de 2012, isso se a Paramount Pictures não voltar atrás com a data de lançamento nos EUA, ou o mundo acabar (algo ridículo e que Hollywood usou para ganhar dinheiro).
Vida longa e próspera.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

FicçãO Científica em crise


Recentemente, li em sites de notícias da área que a produtora da franquia Star Gate não continuará a segunda temporada de Star Gate Universe transmitida atualmente pelo canal pago SyFy. Este canal por sua vez que produziu uma maravilhosa continuação da série de BattleStar Gallactica com a série Cáprica também resolveu cancelar esta. O motivo seria a baixa audiência e a existência de um novo projeto para Gallactica, porém tem-se visto que a cada dia que passa os jovens não se interessam mais por séries cultas, que utilizem conceitos científicos e possibilidades de como a Humanidade e a tecnologia estarão amanhã. O jovem brasileiro tem sido mal influenciado por blockbusters de péssima qualidade e filmes de ação sem nenhum conteúdo, nenhuma literatura e que desvalorizam a condição de ser humano. Todavia, ainda há esperança, pois novos autores e produtores de cinema surgem nessa área. Muitos deles costumam usar o gênero para educar os jovens em ciências como a Física, a Química, Ética, Astronomia e tantas outras sendo uma grande fonte de inspiração aos futuros engenheiros, médicos, pilotos e astronomos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

50 anos da primeira viagem ao espaço

No dia 12 de abril de 1961, do Cosmódromo de Baikonur, nas estepes do atual Cazaquistão, decolou a primeira missão espacial tripulada da União Soviética e da humanidade. Comandada pelo major soviético Yuri Alekesyevitch Gagarin, a viagem durou uma hora e quarenta e oito minutos provando ser possível ao homem resistir às acelerações, à falta de peso, à radiação cósmica e a outros perigos existentes no espaço. Ele morreu tragicamente nu acidente com um caça MIG 15 durante uma missão de treinamento em 1968.
A União Soviética conseguiu enviar um astronauta antes dos Estados Unidos em 1961 devido à existência de um fogute poderoso, RD-107, conhecido oficialmente como T-3, construído para levar uma ogiva nuclear e com alcance de até 6000 km. Nos tempos da Guerra Fria, os americanos tinham conseguido miniaturizar suas ogivas nucleares adaptando-as em capsulas de pequenos foguetes, porém os soviéticos não conseguiram reduzir as suas, por isso preferiram construir grandes veículos lançadores.
O RD-107 lançou o primeiro satélite do mundo em 1957, o Sputnik, o primeiro ser vivo, cadelinha Lika no Sputnik 2, do primeiro astronauta Yuri Gagarin na Vostok 1, as naves Voskhod e as primeiras Soyuz.
Nesse tempo, os americanos atrasaram-se com o lançamento do foquete Atlas, também um míssil balístico modificado, e da espaçonave Mercury devido a preocupações de segurança, já que seria um vôo tripulado por um humano. O primeiro americano a ir ao espaço foi Alan Shepard, ele fez vôo suborbital, praticamente subiu e desceu, e John Glenn completou uma órbita em torno da Terra.
A espaçonave Vostok tinha menos de 3 metros de diãmetro, pesava cerca de 5200 kg e compunha-se de 3 módulos presos entre si. A cabine tripulada era uma esfera contendo um acento ejetável de jato, um painel de controle, o depósito de água, o sistema de calefação e o depósito de paraquedas. O veículo foi projetado para usar a parte mais pesada de sua estrutura contra a atmosfera durante o reingresso. A missão havia sido totalmente televisionada, incluindo imagens ao vivo da cabine foram feitas e o astronauta alimentou-se de pastilhas. Ao voltar, tornou-se um herói da União Soviética e instrumento de propaganda política. Em seu nome, sua cidade natal Klushino passou a se chamar Gagarin.
Hoje os vôos orbitais são normais, mas quando começaram devido à falta de conhecimento sobre segurança e como construir transportes mais seguros as viagens eram consideradas muito perigosas.
Atualmente, a Agência Espacial Russa enfrenta problemas de sucateamento, porém suas espaçonaves Soyuz e os foguetes Próton continuam operando com níveis de sucesso muito bons. Em quarenta anos, houve menos acidentes com as Soyuz do que as naves americanas. A NASA recentemente resolveu aposentar a frota de ônibus espaciais e embarcará na carona dos velhos adversários russos - antes soviéticos- para as missões à Estação Espacial Internacional. Os russos pretendem reativar o seu antigo programa de ônibus espaciais (buran), mas não possuem recusrsos atualmente. As naves desenvolvidas até 1991 são mais econômicas e deténs as mesmas características que os Shuttles americanos. A Rússia como a NASA e a ESA procuram alternativas para continuar indo ao espaço e quiçá iniciar viagens interplanetárias.
Que a Rússia lembre com glória seu passado e que as outras nações menos sortudas, perdidas no meio de tanta corrupção, que o povo muitas vezes castigado por seus governos de ricos mesquinhos aprendam a sentir o desejo de superar suas dificuldades, de inventar sem depender dos meios das grandes nações e que consigam fazer surgir independentemente outros Yuris Gagarins.